
A atriz Diane Keaton, que morreu no passado dia 11 aos 79 anos, viveu uma série de romances intensos, na sua maioria com colegas de trabalho, ao longo da sua vida.
Nos anos 70, um dos seus namoros mais mediáticos foi com Al Pacino, que conheceu nas gravações de 'O Padrinho', de 1972. Os dois tiveram um longo romance com várias separações e reconciliações ao longo de 15 anos – com outras relações de ambos pelo meio – que terminou quando Keaton decidiu que queria assentar e constituir família... e Al Pacino recusou fazê-lo. Ainda assim, mantiveram sempre uma forte amizade mesmo depois de se separarem definitivamente.
Ainda nos anos 70, Keaton teve uma outra relação que é indissociável da sua carreira: o realizador e ator Woody Allen, com quem contracenou nos mais variados êxitos de Hollywood, dos quais 'Annie Hall', de 1977, é o mais influente e impactante. Curiosamente, o filme – vencedor do Óscar de Melhor Filme e com o qual Keaton ganhou o Óscar de Melhor Atriz – é inspirado no namoro entre os dois. O ex-casal conheceu-se em 1968 e Woody Allen já prestou uma singela homenagem à atriz depois da sua morte, descrevendo-a como "alguém que o planeta nunca irá conhecer novamente".
No final da década de 70, Keaton namorou com Steve Jobs, que já era uma figura proeminente do mundo das tecnologias graças ao lançamento do Apple II em 1977. Contudo, de acordo com a própria atriz, a grande paixão de Jobs pelos computadores acabou por aborrecê-la. "Conseguem imaginar como fui idiota?", brincou, numa entrevista recente.
Já nos anos 80, Keaton teve uma relação com Warren Beatty – o eterno galã do cinema que, segundo reza a lenda, terá dormido com milhares de mulheres – com quem contracenou em 'Reds', de 1981.
Entre os rumores de outras relações, nunca confirmadas, com colegas de trabalho, inclui-se Jack Nicholson, Richard Gere, Sam Shepard e até Keanu Reeves, apesar da diferença de 18 anos entre os dois.