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Nacional

Ela já viu este filme! Mulher de João Pereira foi quem segurou o barco quando no passado ele foi despedido "de um dia para o outro"

De saída do Sporting, João Pereira revive um momento dramático da sua carreira quando sentiu que lhe puxaram o tapete. Quem o salvou foi a mulher, Natacha Esmail.
25 de dezembro de 2024 às 20:09
Joao Pereira e Natacha
Joao Pereira e Natacha

Há cerca de um mês, João Pereira começava um percurso que se esperava auspicioso no Sporting. Tinha a difícil missão de susbstituir Ruben Amorim, mas também a confiança do presidente, Frederico Varandas. De lá para cá, muita coisa mudou e os maus resultados colocaram o treinador de saída, sendo certo que será substituído por Rui Borges, treinador do Vitória de Guimarães.

Um Natal doloroso para o jovem treinador, que no entanto, tem uma bagagem de algumas situações difíceis, que o prepararam para este momento.

Enquanto jogador, teve difíceis saídas do Valência, Hanonver, sendo que a pior foi mesmo no trabzonspor, na Turquia, quando sentiu que lhe estavam a puxar o tapete, e que culminou com o terminar da sua carreira como futebolista. "De um momento para o outro, fui proibido de treinar com os meus companheiros, de frequentar o clube e de me despedir dos meus colegas de equipa, e sem que me fosse dada nenhuma razão para isso. Encontrei-me numa situação de rescisão, aos 36 anos, e sem saber o que era o futuro", contou João Pereira, em entrevista ao 'Zero Zero', acrescentando que foi a mulher, Natacha Esmail, quem o amparou nesses momentos.

"A minha mulher apanhou essas fases complicadas e esteve lá para mim".

Apesar de ser uma apoiante inconcidional de João Pereira, Natacha sempre manifestou o desagrado pelo facto de o marido iniciar a sua carreira de treinador. 

"Fiquei chateada. O João dizia sempre que quando acabasse a carreira queria ser treinador, mas eu perguntava sempre: quando é que vamos assentar, ter bebés, ficar sempre no mesmo país...", conta, acrescentando que, mais tarde, acabaria por dar razão ao marido. "Depois percebi que ele tinha muito potencial como treinador e que era um desperdício se ele não o fosse. Depois, foi ao contrário, comecei a dar-lhe livros de liderança, a incentivá-lo a fazer cursos de inglês", já partilhou Natacha, numa versão corroborada por João Pereira.

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