
Tom Parker-Bowles, o filho mais velho da rainha Camilla, deu uma entrevista ao podcast White Wine Question Time, onde revelou nunca ter tido um 'trust fund', ou seja, uma fortuna à sua espera quando completasse a maioridade, como acontece com tantos outros jovens de famílias privilegiadas e da aristocracia.
Contudo, Parker-Bowles, de 50 anos, garante que foi melhor assim, porque aprendeu a dar valor ao dinheiro, a apreciar o trabalho... e a não fazer os disparates que tantos jovens ricos fazem precisamente por terem acesso a grandes fortunas.
"Infelizmente, não tive. Aliás, é bom não ter um 'trust fund'. Provavelmente estaria morto se tivesse tido", começou por admitir.
"Obviamente tive que trabalhar como qualquer pessoa. Temos de trabalhar. É importante", garantiu.
No ano passado, Parker-Bowles, que é crítico profissional de comida, recordou a altura em que o público descobriu que o então príncipe Carlos tinha traído a princesa Diana com Camilla ao longo de todo o casamento e o tratamento "bárbaro" de que a sua mãe foi alvo por parte da imprensa.
"Lembro-me de os paparazzi nos perseguirem a 160 km/hora, a tentarem tirar-nos fotografias. De gritarem com a minha mãe só para lhe arrancarem uma reação. De a empurrarem. Era horrível e só queremos proteger a nossa mãe", começou por lembrar Tom, que tinha cerca de 18 anos quando o 'affair' foi tornado público pela própria princesa Diana na infame entrevista que deu à BBC em 1992.
"Eu contava quantos paparazzi estavam à nossa porta, para ver quem é que nos estava a observar e a tirar fotografias (...) Era bárbaro", lamentou.
Tom também falou sobre os príncipes William e Harry, mostrando empatia em relação ao constante escrutínio dos media com que cresceram.
"Foi horrível o que eles passaram. Só passei por um 'bilionésimo' do que eles passaram mas compreendo-os", afirmou.