
Marcelo Rebelo de Sousa, 68 anos de idade, tem a agenda muito preenchida, mas fez questão de vestir a pele de avô e ir ao Aeroporto de Lisboa despedir-se dos netos mais velhos, que regressaram a casa, no Brasil, depois de um mês de férias em Portugal. "Custa, custa muito", desabafa o Presidente da República, assumindo que por vontade própria e dos netos moravam todos em Portugal. O Presidente partilha com muitos portugueses a dor de ter parte da família emigrada. O filho, Nuno Rebelo de Sousa, vive há alguns anos em São Paulo, no Brasil, onde mora com os 5 filhos: Francisco, Maria Teresa, Maria Madalena, Maria Luísa e Maria Eduarda, com idades entre os 13 e os 3 anos. "As pessoas têm a sua vida e os seus projetos e o seus compromissos, portanto... Se fossem as crianças a votar, votavam em maioria esmagadora pelo regresso, claro. Para estar ao pé de mim e dos outros avós. Mas não pode ser", lamenta Marcelo, que ajudou os netos a empurrar um carrinho e a fazer o 'check in'. "Sim, tive tempo para dar apoio de avô", assegura o Presidente, explicando que só não conseguiu mergulhar com os netos "porque estava muito frio para eles. Mas eu mergulhei". A comemorar um ano em Belém, Marcelo garante que "é impossível" ter tempo para ir a São Paulo, no Brasil, matar saudades dos netos, que só vai ver "daqui a 6 meses, em julho". Até lá vai falando com eles por telefone, de preferência, porque quando fala através do 'Skype' fica "preocupado" por causa das cores "amarelas" com que as crianças aparecem no ecrã: "Uma pessoa fica preocupada", diz, esboçando um sorriso. Uma despedida custa sempre. Marcelo emocionou-se mas fez tudo para conter as lágrimas no momento em que viu os netos virar costas e passarem para a zona de segurança do aeroporto. "Custa muito", lamenta. Neste momento difícil, aquele que é, por muitos, considerado o Presidente dos Afetos, foi muito acarinhado: tirou 'selfies' e esteve sempre disponível para uma palavra amiga a quem o abordou no aeroporto, onde chegou a conduzir o seu carro particular na noite de sábado.
"As pessoas têm a sua vida e os seus projetos e o seus compromissos, portanto... Se fossem as crianças a votar, votavam em maioria esmagadora pelo regresso, claro. Para estar ao pé de mim e dos outros avós. Mas não pode ser", lamenta Marcelo, que ajudou os netos a empurrar um carrinho e a fazer o 'check in'.
"Sim, tive tempo para dar apoio de avô", assegura o Presidente, explicando que só não conseguiu mergulhar com os netos "porque estava muito frio para eles. Mas eu mergulhei".
A comemorar um ano em Belém, Marcelo garante que "é impossível" ter tempo para ir a São Paulo, no Brasil, matar saudades dos netos, que só vai ver "daqui a 6 meses, em julho". Até lá vai falando com eles por telefone, de preferência, porque quando fala através do 'Skype' fica "preocupado" por causa das cores "amarelas" com que as crianças aparecem no ecrã: "Uma pessoa fica preocupada", diz, esboçando um sorriso.
Uma despedida custa sempre. Marcelo emocionou-se mas fez tudo para conter as lágrimas no momento em que viu os netos virar costas e passarem para a zona de segurança do aeroporto. "Custa muito", lamenta.
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