Se tivermos em conta que o filme Anora, vencedor do Óscar em 2025, teve um orçamento de 6 milhões de dólares, os 40 milhões pagos por Melania para a produção de um documentário em seu nome, que retrata os momentos que marcaram o regresso da Primeira Dama à Casa Branca bem que podem ser considerados uma excentricidade da mulher de Donald Trump, que anunciou com orgulho a produção, que chega à Amazon MGM em janeiro.
Mas este não foi o único detalhe polémico, uma vez que para retratar este momento da sua vida, a Primeira Dama norte-americana escolheu um realizador bastante controverso, e que estava afastado da cena mediática desde 2017. Nesse ano, Brett Ratner foi acusado por seis mulheres de assédio, no âmbito do escândalo #metoo, optando, depois disso, por se remeter ao anonimato.
Numa das suas últimas aparições públicas, Melania confirmaria o documentário e esclareceria que este acompanha 20 dias da sua vida, a partir do momento da tomada de posse. “Devem ter ouvido as notícias. Produzi um novo filme com a MGM Amazon, chamado Melania“, começou por anunciar a mulher de Donald Trump, acrescentando: “O que o mundo quer saber sobre tornar-se a primeira-dama norte-americana? Tive a ideia logo depois das eleições presidenciais. Um formato inédito no seu género, a capturar os 20 dias da minha vida antes da tomada de posse. 20 dias intensos, de transformação, de cidadã privada a primeira-dama. A equilibrar os meus negócios, a minha filantropia que olha pelo futuro, a montar a minha equipa na Casa Branca e, é claro, a cuidar da minha família”.