
Marco Paulo morreu em outubro, mas seis meses depois a herança do artista continua por dividir. Os herdeiros receberam em janeiro um documento com o inventário de todos os bens do artista, mas ainda não terão chegado a acordo sobre a divisão dos mesmos, sendo que Eduardo Ferreira, o bombeiro amigo do cantor a quem coube 10 por cento do total, já regressou ao trabalho na corporação, onde se encontrava de baixa, aguardando por luz branca nas negociações com António Coelho e o afilhado de Marco Paulo, a quem será entregue os restantes 90 por cento do património do cantor.
O tema tem estado mais morno nos últimos tempos, mas neste fim de semana, o bombeiro fez como que um alerta para mostrar que o assunto não está esquecido, numa altura em que se assinalam seis meses da morte do artista. Nas redes sociais, partilhou um vídeo no qual surge a cantar no carro ao lado do seu grande amigo. Nas imagens, é visível a grande cumplicidade que os dois desenvolveram ao longo dos últimos anos da vida de Marco Paulo. "Seis meses da tua partida. Agora, a saudade aperta", escreveu, acrescentando o emoji de um coração partido.
Recentemente, Dudu falou sobre a amizade com Marco Paulo e abordou o porquê de este o ter contemplado em testamento. “Fui um bom amigo para ele e correspondi ao que o Marco pedia nessa altura. Não fui eu só um grande amigo, muita gente foi muito importante no Marco, eu não quero que seja só eu a ter esses louros. Eu fiz parte dessa reta final do Marco, muita gente fez o Marco feliz. E em Braga, o Marco Paulo foi muito feliz e é isso que sinto orgulho e é por isso que o Marco disse para eu estar presente nestas homenagens todas, por isso é que eu vim cá“, disse, em declarações à TVI. “Eu só tenho que respeitar a vontade do Marco, é isso que eu digo. Se o Marco me quis pôr no testamento, ele lá tem a sua razão e é isso que eu estou a fazer. O que eu quero dizer a toda a gente é que eu não quero mediatismo, nada disso.“