
Família real britânica não sai do centro das atenções mediáticas. Seja pelos escândalos em volta do casamento de Harry e Meghan, ou pelo estado de saúde do rei Carlos III, Palácio de Buckingham não consegue ter descanso.
Desta vez, a polémica deve-se à alegada ligação do príncipe André, a um suposto 'espião' chinês. Esta semana foram revelados documentos que mostram que o irmão do rei mantinha contacto com o presidente da China Xi Jinping e trocava até cartas com o mesmo, através do 'espião' Yang Tengbo. Desde que o nome do príncipe foi associado a Jeffrey Epstein em 2019 e ao escândalo sexual com menores, que Yang se tornou na maior esperança para André recuperar o resquício de boa reputação que lhe restava.
Segundo os documentos e o testemunho do antigo assessor do duque de York Dominic Hampshire, para além de Yang se ter tornado conselheiro de André, foi ainda "um canal de comunicação" para favorecer os negócios de Carlos III com a China.
Depois destas informações terem sido divulgadas, a casa real, preocupada com a imagem de Carlos III, emitiu um comunicado urgente a afirmar que o rei nada tem haver com o caso de espionagem. Recorde-se que desde que se tornou pública esta relação entre o príncipe André com o alegado espião, o rei tem tomado medidas para se afastar tanto do caso, como do irmão.