
O Papa iniciou este fim de semana uma viagem histórica de 27 horas ao Egito. À sua chegada o Sumo Pontífice deu mostras de um maior cansaço físico e, logo, os mais atentos preocuparam-se com o seu estado de saúde fragilizado.
Os quatro anos de pontificado têm valido a Francisco muito trabalho e dedicação e, é evidente, que isso vai deixando marcas pesadas no seu vigor físico. Além disso, acrescenta-se a isso uma idade, 80 anos, em que já não é aconselhada uma vida tão agitada.
Dentro de dias, o Papa virá por menos de 24 horas a Portugal onde participará no centenário das aparições de Fátima. Depois do Egito, esta será mais uma viagem onde o "programa" lhe deixa muito pouco tempo para descansar.
Contudo, o Sumo Pontífice parece não querer abrandar o ritmo e continua a operar uma verdadeira "revolução" no seio da Igreja Católica. É claro, que toda essa entrega e vontade de deixar "obra feita" acaba por abalar a saúde.
"SINTO QUE O SENHOR ME COLOCOU AQUI POR POUCO TEMPO"
É em alturas como esta, em que se denota uma maior fragilidade física, que as palavras de Francisco nos vêm de imediato à cabeça. Recorde-se que ano passado o Papa proferiu uma frase que inspirou preocupação: "Sinto que o Senhor me colocou aqui por um curto período de tempo, quatro ou cinco anos, e nada mais".
Além disso, o líder da Igreja Católica já falou abertamente da sua frágil saúde. É do conhecimento público que o Papa argentino teve de retirar um de seus pulmões quando ainda era um adolescente, na sequência de uma grave infecção. Além disso, já admitiu que sofre dos nervos.