
Os encontros com o Papa sempre envolveram protocolos rígidos e há uma regra que quem se encontrava com o sumo pontífice sabia que tinha de seguir: não se podia vestir de branco. No entanto, há exceção com seis mulheres em todo o mundo a terem esse privilégio, conhecido por 'privilégio de branco', sendo que a rainha Letizia é uma delas.
A exceção está reservada para rainhas consortes de países que tenham uma forte ligação com a Santa Sé, pelo que quando a mulher de Felipe VI se encontrou com o Papa Francisco pela segunda vez pôde vestir-se de branco, em vez do negro integral, com mantilha.
No primeiro encontro com o Papa, quando ainda era Princesa das Astúrias, Letizia cumpriu o protocolo vestindo-se de negro integral, mas depois de o marido ter sido proclamado rei de Espanha, sucedendo a Juan Carlos, já se vestiu de branco para o apontamento com Francisco.
Além da rainha Letizia, outras cinco mulheres têm a possibilidade de se vestir de branco diante do Papa. São elas rainha emérita Sofia, de Espanha, a rainha Paola e a rainha Matilde da Bélgica, a princesa Charlene do Mónaco e a grã-duquesa Maria Teresa do Luxemburgo.
No entanto, aquando do funeral do Papa, que acontece no próximo sábado, dia 26, no Vaticano, todas, sem exceção, terão de se vestir de negro.