As autoridades alemães tentaram, a todo o custo, com as últimas escavações no Algarve, encontrar provas que, de alguma forma , incriminassem Christian Brückner, que à data do desaparecimento de Maddie McCann vivia na Praia da Luz, no entanto sem sucesso, o que faz com que este esteja prestes a ser libertado, o que deverá acontecer já no próximo dia 17 de setembro.
O procurador alemão Christian Wolters manifestou a sua preocupação em relação à saída de Brückner da prisão, alertando para o facto de este ser uma pessoa perigosa e de já ter manifestado na cadeia a intenção de fuga, após deixar a cadeia.
Recorde-se que, e ainda que também não sirva como prova, Laurentiu Codin, ex-companheiro de cela de Brückner, testemunhou em tribunal para garantir que este lhe contou que terá raptado uma menina no Algarve.
“Contou-me que, em Portugal, fez alguns roubos. Estava numa região em que havia hotéis e pessoas ricas a viver. Disse que estava em algum sítio com uma janela aberta, contou-me isto. Estava à procura de dinheiro”, disse, em declarações citadas pela imprensa britânica.
“Disse-me que não encontrou dinheiro, mas uma criança e que a levou. Disse que, duas horas depois, havia polícias com cães em todo o lado, por isso saiu dali, afastou-se da zona”, relatou o romeno, de 50 anos.
O alemão está ainda ligado a outros crimes de natureza sexual e entrevista à AFP, o procurador afirmou que um exame psiquiátrico recente mostrou que “novas agressões sexuais são expectáveis”. “Não seguiu qualquer terapia (…) na prisão e, portanto, partimos do princípio que vai reincidir”, disse.
