Está a decorrer o julgamento da polaca Julia Wandelt, acusada de fingir ser a menina britânica que desapareceu no Algarve em 2007 e de perseguir a sua família.
Numa altura em que um dos principais suspeitos do caso sai em liberdade, a dúvida persiste: onde está Maddie? Entre a tese de Gonçalo Amaral, que responsabiliza os pais da menina inglesa por uma morte que acredita ter sido acidental, e as restantes teses, o que se sabe, afinal, sobre o que aconteceu naquele trágico 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, e o que ainda está por explicar?
Procurador alemão alerta para o facto de que Christian Brückner se prepara para fugir sem deixar rasto e que deverá reincidir em crimes de natureza sexual.
O Ministério Público alemão diz ter a certeza que este é o homem que matou Madeleine McCann, enquanto Gonçalo Amaral riposta que Brueckner é "ficção policial para limpar a imagem dos pais". 18 anos depois, o caso Maddie volta aos escaparates, no último grande fôlego para encontrar provas que incriminem o pedófilo alemão, que em setembro estará em liberdade, planeando evadir-se da Europa e fazer uma operação para mudar a sua fisionomia. O que está em causa num dos grandes crimes em Portugal que continuam sem resposta...
Sean e a gémea, Amelie, tinham apenas 2 anos quando a irmã mais velha desapareceu do quarto onde todos dormiam, no Algarve. Cresceram entre o desespero e a esperança dos pais, sendo que foi a sua alegria que agarrou Kate e Gerry à vida. Hoje, 18 anos depois, ambos são atletas de sucesso e ele poderá ser uma das estrelas dos próximos Jogos Olímpicos.
Nos últimos dias, uma luz de esperança reacendeu-se com Katy e Gerry McCann a esperarem por respostas sobre o que aconteceu à filha. Fim das buscas foi um balde de água fria.
Se fosse viva, Maddie teria 22 anos e os McCann teriam, muito provavelmente, continuado a "vida aborrecida" que diziam levar à época em que a filha despareceu. Pelo contrário, cresceram na dor, na angústia e na incerteza do que terá acontecido à menina. No meio do inferno, foram os filhos gémeos, hoje com 20 anos, que os agarraram à vida e à esperança. "Hoje, vivemos uma vida relativamente normal, por vezes prazerosa", admitiu Kate, que nunca desistiu de encontrar a filha.
Kate e Gerry McCann assinalaram os 18 anos do desaparecimento da filha mais velha, na Praia da Luz, no Algarve. Seria também neste mês de maio que completaria 22 anos. Pais não desistem de saber o que aconteceu à filha e fazem de tudo para manter viva a sua memória.