
O antigo dono disto tudo, que está em tribunal por alegadamente estar na origem da queda do Banco Espírito Santo, ganha, apesar de tudo, uma pensão mensal de 90 mil euros, valor que sai dos cofres do fundo de pensões do Novo Banco, que agora quer ver reduzida esta verba em mais de 78 mil euros. Ou seja, quer que passe a haver um limite máximo situado nos 11 500 euros mensais, no pagamento de pensões.
Esta é uma revelação da revista Sábado, que garante que o fundo de pensões do Novo Banco já entrou com um processo em tribunal para que sejam drasticamente reduzidas as pensões milionárias dos antigos gestores, muitos deles alegadamente envolvidos na queda do império Espírito Santo.
Assim, Ricardo Espírito Santo, que atualmente ganha 90 mil euros mensais de pensão, poderá passar a receber em breve, no máximo, apenas 11500 euros, ou seja, com um corte de 78 500 euros.
Esta não é a primeira vez que está em risco o valor recebido por Salgado. Em setembro de 2014, segundo o 'Negócios', a adminstração do Novo Banco cortou a pensão do antigo banqueiro para 29 mil euros brutos por mês, mas em Novembro de 2015, a Autoridade de Supervisão dos Seguros e Fundos de Pensões considerou que o corte não tinha fundamento legal e o banco repôs a pensão inicial, de 90 mil euros.