Saiu da SIC, estação onde esteve desde a sua fundação, para regressar à RTP para assumir o cargo de diretora-adjunta na televisão pública, na equipa de Maria Flor Pedroso.
Há uns meses, o nome de Cândida Pinto esteve envolvido no mediático caso que opôs Sandra Felgueiras à antiga diretora de Informação e que levou à sua consequente demissão. E toda a direção caiu. Cândida Pinto ficou sem contrato...
Agora, Cândida volta a estar no "olho do furacão".
A Comissão de Trabalhadores da estação pública está indignada com a vontade demonstrada pela administração em integrar a jornalista no quadro permanente da empresa. Atualmente Cândida recebe uma avença mensal de 9 mil euros. Isto, numa altura em que continua por resolver a situação de cerca de duas centenas de trabalhadores com ordenados muito mais baixos e com mais anos de "casa".
Entretanto, estes mesmos trabalhadores precários - inscritos no Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAV) – exigem respostas a António Costa.
Numa carta aberta enviada ao primeiro-ministro, e aos Ministérios da Cultura e das Finanças, manifestam a sua "total indignação e discordância com a RTP (e Governo) devido à eventual contratação da jornalista Cândida Pinto para os quadros da RTP". Jornalista que, ao que parece, aufere neste momento, uma avença mensal de 9 mil euros.