
O jornalista e pivô José Gabriel Quaresma ficou magoado com o esquecimento do diretor-geral José Eduardo Moniz durante a 'Gala dos 30 anos' da TVI em relação a programas que apresentou, em especial o 'Contra-Ataque', o formato de comentário desportivo que conduziu durante anos aos sábados de manhã e que juntou, em frente ao ecrã, uma média de 500 mil espectadores.
Numa entrevista à revista 'Nova Gente', José Gabriel Quaresma, além de assegurar que não é graxista, com a frase – "Não sou homem de almoços, de estar a falar contigo e desviar-me para ir abraçar ou cumprimentar um diretor. Sou aquilo que sou. E aquilo que tenho de ser e fazer é por mim" –, ainda atirou farpas à estação que o omitiu, e aos programas que conduziu, nos festejos do aniversário redondo: "Tenho 53 anos, estou lá há 28, e é literalmente mais de metade da minha vida. O que eu devo à TVI a TVI deve-me a mim. Esta TVI também me deve a mim aquilo que é hoje. E eu devo a esta e à outra TVI o que sou hoje, portanto estamos quites".
Insatisfeito, queixa-se
Quaresma manifestou ainda o seu grau de insatisfação: "Não estou a fazer aquilo que acho que devia estar a fazer na TVI. Mas também digo que não irei fazer. Posso dizer que, nestes anos todos, tirando o 'Contra-Ataque', o que eu fiz na TVI foi um backup de um 'Jornal da Uma'. Para, se a emissão caísse, poder estar lá um pivô. (…) Na TVI, nunca apresentei um 'Jornal da Uma', por exemplo. Falta de qualidade, talvez. Não interessa, mas é um facto", acrescentando que "se eu estava lá e tenho esta carreira que tenho, e se não me puseram nunca lá, é porque, de facto, eu não devia ter qualidade para lá estar. Não estou minimamente a ser irónico. Depois, veio a TVI 24, e eu fui para lá. E aí, sim. Agora, estou a fazer o que quero. Estou a fazer o que quero e no período em que quero. Fins de semana de manhã, desde o primeiro dia da CNN."