
Não está fácil a vida de Cristiano Ronaldo. Este fim-de-semana o jogador mostrou-se no seu ginásio de casa, em Madrid, a treinar ao som de Nininho Vaz Maia. Uma música melancólica, que fala de solidão e de lágrimas. No fundo, como tem sido o dia a dia do craque nos últimos tempos.
Desde que Portugal cessou a prestação no Mundial do Qatar, há uma semana, que Cristiano se refugiou em Madrid com a mulher, Georgina, e os filhos do casal.
De volta à dolorosa realidade, CR7 abriu de novo as portas da sua luxuosa mansão de La Finca e deverá ser lá que vai celebrar o Natal e até a passagem de ano. É que este ano, Ronaldo não tem motivos para manter a tradição e regressar ao Médio Oriente, nomeadamente ao Dubai, onde costuma passar a quadra, longe do frio que se faz sentir na Península Ibérica, uma vez que os prémios de futebol que normalmente se realizam nesta época do ano foram, desta vez antecipados por causa do Mundial. E CR7 não figurou entre os galardoados.
Ronaldo vai estar acompanhado apenas com a namorada e os cinco filhos, naquele que é também um importante momento de reflexão sobre o seu futuro.
Georgina assume-se cada vez mais como o pilar e o ponto de equilíbrio mental do futebolista, que tem até ao fim de janeiro para escolher um novo clube. E interessados não faltam – até da Arábia com propostas obscenas de 350 de milhões de euros – mas a vontade do jogador será sempre condicionada pela palavra da mãe dos seus filhos.
Ronaldo procura tranquilidade e ficar longe dos holofotes nos próximos tempos. Por isso não vai acompanhar a mãe e os irmãos nas férias que estes vão passar ao Brasil. O clã vai estar em Gramado, onde mora Katia há cinco anos, mas passará a consoada em Balneário Camboriú, cidade do litoral do estado de Santa Catarina. E a passagem de ano será no Rio de Janeiro, onde Dolores irá apreciar um dos mais espetaculares fogos de artifício do mundo no dia 31, data em que comemora também o seu 68º aniversário e no qual estará longe do seu "menino".
A relação entre Dolores e Georgina parece, neste momento crítica para o jogador, cada vez mais distante, o que em nada ajuda Cristiano a encontrar paz de espírito.