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Tragédia de Pedrogão Grande

"Uma pessoa vai para lá e não sabe se volta". O depoimento emotivo de um bombeiro no inferno dos incêndios

O testemunho real e exclusivo de um jovem bombeiro que viveu o terror das chamas. 48 horas a tentar salvar a sua povoação a viver momentos de profundo desespero. Fica o depoimento, na primeira pessoa, de alguém que já viveu muito próximo do inferno.
Por Carolina Cunha | 20 de junho de 2017 às 20:04
incêndio pedrógão
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Um depoimento emotivo de um bombeiro que viveu a tragédia dos fogos em Pedrogão Grande e Sertã. Hélio Farinha, de 23 anos de idade, esteve nas primeiras linhas de fogo a tentar salvar e proteger os terrenos que cercavam a sua povoação, bem como diversas habitações. Um verdadeiro cenário de terror com muitas povoações em risco e um sentimento de desespero marcaram os momentos vividos pelo jovem bombeiro da Sertã. Fica o depoimento emocionado.

Hélio Farinha 

"Estive a combater o fogo na Sertã, que atravessou o rio. Foi muito complicado, o fogo esteve a 2/3 km da minha casa e eu estive cerca de 48 horas a combater as chamas. O fogo estava sempre a mudar de direção, podíamos ter ficado lá no meio. O grande problema eram mesmo os ventos do rio que puxavam as fagulhas e o fogo voltava.

Uma pessoa vai para lá e não sabe se volta. É preciso ter cabeça fria e bastante cuidado. É preciso saber fazer uma análise do fogo e tentar prever o que vai acontecer. O vento é imprevisível e pode mudar tudo. Estive muito tempo no mato sem ver mais bombeiros. Havia muitos populares a ajudar e a tentar proteger as terras. Um momento de grande tristeza e consternação mas tem havido muita ajuda de todo o lado com pessoas a trazer comida para o quartel. Uma onda de solidariedade enorme."

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