
Foi no dia 24 de novembro de 1991 que o mundo chorou a morte de um dos mais carismáticos artistas da sua geração: Freddie Mercury. O cantor não resistiu a uma grave infeção provocada pela Sida, a doença que abalava o planeta nos idos anos 80 e 90.
O vocalista dos 'Queen' deixou para trás uma herança artística ímpar e vários segredos que continuam a suscitar muito interesse, mesmo 30 anos após o seu desaparecimento. "Sou um homem que vive ao extremo", disse Freddie Mercury numa entrevista que concedeu pouco antes de morrer. "Não conheço o meio termo", garantiu.
Três dias após a morte, o corpo da estrela da música foi cremado no cemitério Kansas Green numa cerimónia privada à qual só muito poucas pessoas tiveram acesso. Dois anos depois, Mary Austin - a única mulher que viveu uma história de amor com Freddie - levou as cinzas do ex-namorado e as mantém num lugar que é mantido em segredo.
Mary Austin realizou assim um dos últimos desejos do cantor, que temia que seu túmulo pudesse ser vandalizado. "Ele não queria que os fãs tentassem exumar seu corpo, como aconteceu com outras celebridades antes dele", explicou Mary em entrevista ao 'Daily Mail'. O cantor também temia possíveis represálias após sua morte por ter revelado publicamente a sua doença.
A fortuna do cantor também continua a dar muito que falar. Quem herdou grande parte dos seus bens? "Apenas duas pessoas me deram tanto amor quanto eu lhes dei: Mary, com quem tive um longo caso de amor e Jerry, o nosso gato" confidenciou Freddie Mercury no livro 'Freddie Mercury: Uma Vida em suas próprias palavras'.
Assim, não é de estranhar que tenha sido a antiga namorada a ficar com a maior fatia da herança. Mary Austin, para além de metade dos bens, herdou também a sua casa, Garden Lodge. Preocupado com a segurança financeira da amiga, o cantor também llhe deixou parte das vendas futuras dos seus discos. A outra metade de sua herança foi dividida entre seus pais, Jer e Bomi Bulsara, e sua irmã Kashmira Bulsara.