
O ano passado, a mulher do presidente francês, Emmanuel Macron, estreou-se como atriz numa série do canal de televisão France 2. Agora, Brigitte Macron, 66 anos de idade, volta a surpreender os franceses ao anunciar que vai dedicar-se a um "amor" antigo: a primeira-dama de França vai voltar a lecionar depois de 3 anos completamente dedicada ao marido de 41 anos.
E, se no passado, foram as aulas de teatro que juntaram o então adolescente com a sua professora, Brigitte Trogneaus, agora é a vez da primeira-dama francesa recuperar a sua paixão antiga pelo ensino, com a criação de escolas para adultos em que Brigitte irá dar aulas de francês.
As aulas irão decorrer no Instituto Vocações para o Emprego, também chamado 'Live', financiado pelo poderoso grupo de marcas de luxo, Louis Vuitton Moët Hennessy do empresário francês Bernard Arnault. Recorde-se que, até 2015, Brigitte Macron ensinava literatura no elitista liceu Saint-Louis de Gonzague, em Paris. Agora irá presidir ao comité pedagógico da instituição, numa iniciativa destinada a adultos com idades compreendidas entre os 25 e os 30 anos e que abandonaram os estudos.
Mas a polémica instalou-se e a ligação da primeira-dama ao grupo do empresário já foi comentada. É habitual a mulher do presidente vestir peças Louis Vuitton e chegou a ser professora dos filhos de Bernard Arnault, um dos homens mais ricos de França.
Esta decisão chega num momento em que Brigitte Macron está debaixo de fortes críticas, principalmente desde que foi tornado público pelo 'Le Monde' que gastou cerca meio milhão de euros a reformar o palácio do Elíseo, sendo 300 mil euros em tapeçaria.