
Esperou tantos e tantos anos para subir ao trono e quando finalmente foi proclamado rei, Carlos III adoeceu com cancro. Desde que se sabe da doença do monarca britânico que o mundo tem vindo a assistir a uma crescente debilidade do filho mais velho da falecida rainha Isabel II.
Com o estado de saúde do pai a piorar, a atenção vira-se para William, o herdeiro do trono. Só que o príncipe de Gales também não está nas melhores condições para assumir as suas funções. A mulher, Kate Middleton, está a recuperar de um cancro e os três filhos, todos ainda na infância, precisam ainda de muita atenção.
Esta não é, portanto, a altura ideal para William subir ao trono. Nem ele mostra grande vontade de ser rei. É esta complicada situação da monarquia britânica que merece uma profunda análise de Pilar Eyre, escritora, jornalista e especialista em assuntos da realeza.
Perante este vazio, a espanhola diz que o príncipe Harry poderá ser a salvação da coroa, pelo menos nos tempos mais próximos. "Carlos não se sente apoiado pelo filho. O certo é que Guilherme não se sente atraído em ser o próximo rei. Várias vezes manifestou que a sua família está acima de tudo e nas cerimónias oficiais nota-se o seu desconforto, com expressão torturada e profundamente triste", escreveu Eyre na revista 'Lecturas'.
"O único membro carismático está afastado pela família e vive na América. Agora só restam dois reis velhos e doentes, uma princesa gravemente doente e um herdeiro com alma partida sobram para comandar a monarquia", opinou a espanhola