
Quase dez meses depois da morte de Matthew Perry, o que parecia ter sido um caso de overdose acabou por ganhar novos contornos esta quinta-feira, 15, quando cinco pessoas foram acusadas em Los Angeles de ter implicações na morte do ator de 'Friends'.
De acordo com a 'Associated Press', os médicos Salvador Plasencia e Mark Chavez foram acusados de acumular uma grande quantidade de cetamina, um anestésico geral para cirurgias que foi encontrado no sangue de Matthew Perry, e de terem recebido milhares de dólares do ator pela compra da substância. Os profissionais terão ido buscar a droga numa conhecida traficante, Jasveen Sangha, cuja alcunha é "rainha da cetamina".
Segundo as autoridades, o esquema contou ainda com o apoio do assistente pessoal de Matthew Perry, Kenneth Iwamasa, o mesmo que encontrou o corpo do ator de cabeça para baixo no jacuzi de sua casa em outubro do ano passado. A polícia acredita que Kenneth terá administrado 20 doses de cetamina em Matthew nos quatro dias antes de sua morte.
Segundo a 'CNN', a polícia também confirmou a detenção de um amigo de Matthew Perry, Erik Fleming, que também terá comprado a substância para administrar no ator.
"Eles sabiam que o que estavam a fazer representava um grande perigo para o Sr. Perry. Mas fizeram-no na mesma", disse o procurador Martin Estrada ao anunciar as acusações.
As investigações à morte do ator começaram em maio como parte de uma campanha da Drug Enforcement Administration (DEA) contra a venda ilegal da cetamina.
Matthew Perry morreu aos 54 anos depois de ter passado anos a falar do seu passado de abuso de drogas.