
A monarquia espanhola sempre esteve muito ligada à Igreja Católica. Os reis do país vizinho sempre foram praticantes e devotos. Mas com Letizia as coisas mudaram. A mulher de Felipe VI não é, de todo, uma mulher de fé. Já o mostrou várias vezes em diferentes ocasiões.
Desde há alguns anos que não esconde que não é católica. Só que houve tempos em que a ex-jornalista, que hoje vive no Palácio da Zarzuela, fingiu que se tinha convertido. "Vi a luz. Quando conheci Felipe vi a luz da fé católica", terá dito ao arcebispo de Madrid quando estava noiva do príncipe das Astúrias de forma a justificar
A sua conversão ao catolicismo terá sido também dada como certa quando em 2014, Felipe e Letizia – recém proclamados reis de Espanha – visitaram o Papa Francisco no Vaticano. Esta foi, aliás, a primeira viagem dos novos reis ao estrangeiro. Felipe associou-se a este engano ao líder máximo da Igreja Católica. Sabia que a mulher não era devota e que nunca se havia convertido.
Mas no passado do casal, há ainda o facto do aborto que Letizia terá feito ainda antes de se casar com o filhos de Juan Carlos e Sofia. Um ato que nunca foi revelado à Igreja."O aborto é legal desde 1985, mas a lei da Igreja considera-o um sacrilégio castigado com a excomunhão. Quer dizer que quem pratica um aborto é expulso da comunidade de fiéis e excluído do sacramento do matrimónio", escreveu David Rocasolano, primo de Letizia, no livro 'Adiós, Princesa'.
O ocultação deste segredo – do qual Felipe estava ao corrente – permitiu que o príncipe das Astúrias casasse com a sua noiva na Catedral da Almudena, em Madrid, e que a união fosse abençoada pela Igreja Católica.