
Casou (pela Igreja) no seio de uma família católica e é rainha de um país em que o catolicismo tem grande expressão. Ainda assim, nos últimos tempos a antiga jornalista tem-se mostrado muito avessa a cumprir os rituais sempre que, por obrigação, assiste a uma cerimónia religiosa.
Já a vimos manter-se sentada quando toda a assembleia se levantou ou a não se benzer, mesmo quando o marido - o rei Felipe VI de Espanha - e as duas filhas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, o fizeram diante o altar. Atitudes que acabam por ser criticadas, dado que no Vaticano aquando as cerimónias da beatificação do Papa João Paulo II, em 2011, a antiga jornalista se mostrou muito devota. Até comungou.
Agora, a rainha de Espanha - agnóstica confessa - volta a colocar o marido numa posição pouco confortável, já que se recusa a representar o seu país nas cerimónias fúnebres do Papa Bento XVI. Letizia não viajará até ao Vaticano e não marcará presença junto de outras rainhas e reis da Europa. Além disso, e apesar do contacto que teve com o papa emérito, também não fez qualquer referência à morte do clérigo.
Assim, caberá à sogra, a rainha emérita de Espanha, a representar o país no funeral e a assumir o lugar que deveria ser de Letizia. Esta será a primeira aparição pública de Sofia em 2023.