
O estádio de Wembley, em Londres, prepara-se para receber um jogo histórico para o povo inglês quando a seleção dos Três Leões defrontar a congénere italiana no próximo domingo, no jogo decisivo do Europeu de futebol.
O príncipe William tem sido presença regular nas bancadas dos jogos de Inglaterra durante este torneio, tendo já sido acompanhado pela mulher Kate Middleton – que falhou o último jogo devido ao isolamento mas já esteve este sábado a assistir à final feminina do torneio de Wimbledon – e pelo filho, o príncipe George. Na partida das meias-finais frente à Ucrânia, até Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, compareceu para dar o seu apoio à seleção inglesa. O ‘Daily Express’ refere até que os outros dois filhos dos duques de Cambridge, Charlotte e Louis, poderão estar nas bancadas do icónico recinto londrino.
Contudo, no meio de tantas presenças, far-se-á notar uma ausência especial: o príncipe Harry. O duque de Sussex por várias ocasiões acompanhou a família real em jogos de futebol, mas a tensão que persiste desde o ‘Megxit’ e das múltiplas intervenções às televisões norte-americanas faz com que nem tenha estado nas cogitações de Harry surgir nas bancadas para este que promete ser um encontro histórico para a sua seleção.
Apesar de se crer que Harry tem preferência por râguebi em relação a futebol, no Mundial de 1998, com 13 anos, esteve ao lado do pai, o príncipe Carlos, em Lens, no norte de França, para o jogo da fase de grupos frente à Colômbia. Doze anos depois, em 2010, na África do Sul, sentou-se ao lado do irmão, o príncipe William, para assistir à partida contra a Argélia.
Em 2014, assistiu ao jogo do Campeonato do Mundo no Brasil entre a seleção da casa e os Camarões, voltando a surgir no encontro que ditou a eliminação dos ingleses da prova, frente à Costa Rica. Para além disso, Harry já acompanhou também as seleções inglesas de râguebi e críquete, desportos que reúnem muito apoio nas ilhas britânicas, em torneios de semelhante importância.
O Euro 2020 seria uma oportunidade de ouro para apoiar o conjunto inglês e, certamente, fosse outro o contexto no que toca à sua relação com a família real, as imagens acima mencionadas repetir-se-iam. Assim estará, junto à mulher e aos filhos, a torcer por Inglaterra a partir da sua casa nos Estados Unidos, com o jogo a realizar-se, no horário californiano, ao meio-dia de domingo - final que, como se sabe, terá o pontapé de saída quando forem 20h no Reino Unido... e em Portugal continental.