
'Depardieu, l'homme sans limites', [Depardieu, um homem sem limites] assim se chama o documentário exibido ontem à noite, 18 de fevereiro, na televisão francesa pela cadeia BFMTV sobre a vida de um dos atores mais consagrados do cinema francês da atulidade.
É do conhecimento comum que Gérard Depardieu, de 70 anos de idade, nunca foi um poço de virtudes nem um exemplo para ninguém, mas não se sabia que a sua vida estava tão marcada pelo escândalo e pela polémica.
O documentário, com o qual o ator se recusou a colaborar, começa por abordar a questão da infância, adolescência e juventude. Nascido no seio de uma família humilde, Depardieu nunca soube o que era a palavra amor e o seu pai é descrito como um homem violento.
Antes da fama, foi dispensado de fazer o serviço militar porque lhe foi diagnosticado "hiperemotividade patológica". Só aprendeu a ler na puberdade e vendeu tabaco, álcool e droga frito do contrabando feito pelos militares norte-americanos estacionados em França. Foi proxeneta e guarda-costas de prostitutas.
Chegou a prostituir-se por dinheiro, tanto com homens como com mulheres. E mesmo quando atingiu o topo da fama, os escândalos nunca deixaram de fazer parte da sua vida. Este documentário mostra que para Depardieu sexo, política, família, religião, vida pública e privada, se confundem sempre de uma forma muito devassa, promíscua e polémica.
Para além da sua vida snetimental muito "preenchida", este trabalho também revela algumas excentricidades, como o pequeno-almoço em que molha o bacon no café.