Esta sexta-feira é um dia triste para a monarquia britânica, com o anúncio do falecimento do príncipe Philip, aos 99 anos de idade. Segundo o comunicado oficial de Windsor, a morte do duque de Edimburgo aconteceu dentro do próprio castelo e de forma"pacificamente", com mais informações a serem prometidas para mais tarde.
Os problemas de saúde do marido da rainha Isabel II começaram em 2011, quando fora hospitalizado na época natalícia devido a uma artéria bloqueada, obrigando-o a uma angioplastia, sendo que nos anos seguintes, sofreu uma infeção na bexiga e foi submetido a uma cirurgia no abdómen.
A idade avançada levou a que, em 2017, o duque de Edimburgo se afastasse dos eventos públicos e, já este ano, depois de ter sido vacinado contra a Covid-19, passou um grande período de tempo hospitalizado, tendo sido sujeito a um procedimento para uma condição cardíaca pré-existente no Hospital St. Bartholomew, em Londres, voltando depois ao Hospital King Edward VII, onde tinha dado entrada por precaução.
As notícias dos problemas de saúde de Philip causavam grande preocupação no seio da realeza britânica e a simultaneidade desta consternação com a entrevista de Meghan Markle, que teve impactos diretos no quotidiano da realeza. quase levou a que esta fosse adiada, enquanto se aguardavam melhores notícias sobre o duque - Gayle King, na CBS, canal que transmitiu a conversa com Oprah, confirmou que a entrevista havia sido gravada antes da entrada de Philip no hospital, e havia planos concretos para que esta não fosse transmitida caso a saúde de Philip piorasse.
O diferimento não se materializou, mas, pouco tempo após a polémica entrevista, Philip teve alta e foi visto a sair no banco de trás de uma das viaturas reais onde seguiam com ele apenas o motorista e os seguranças, em direção ao Castelo de Windsor, onde permaneceu até ao seu falecimento.
