
O nome de Plácido Domingo volta a estar envolto em polémica depois de ter surgido em escutas telefónicas associadas a uma investigação sobre uma organização criminosa que se fazia passar por uma escola de ioga em Buenos Aires.
Esta seita, liderada por Juan Percowicz, que já foi detido, funcionava como rede de prostituição, dedicada ao abuso e exploração sexual, indicada por tráfico humano.
Perante a situação, o lendário tenor espanhol já se sentiu na obrigação de se defender: "Viram que está comprovado que não há nada, era um grupo de amigos que considerava músicos, estivemos juntos numa ocasião, convidei-os para trabalhar e não aconteceu assim, mas não tenho nada a ver com isso", explicou, segundo o ‘El Mundo’.
A mesma publicação refere que o grupo, que já operava há mais de 30 anos, tentou aliciar Plácido Domingo para ser doador, não o tendo conseguido. Ainda assim, as escutas revelam que um cliente da seita, que fontes mencionadas pelo ‘El País’ asseguram ser o tenor, terá planeado um encontro com uma mulher de nome Susana Mendelievich, membro da seita, explicando-o como este deveria acontecer. Importa referir que ao espanhol não foi até agora imputado qualquer crime.
Recorde-se que Plácido Domingo já havia sido acusado de assédio sexual por várias mulheres, em 2019, no âmbito do movimento Me Too, tendo negado também nessa ocasião as alegações.