Leonor está cansada de seguir um caminho que não foi traçado por si própria. Parece que a princesa das Astúrias rebelou-se contra a vontade do próprio pai, do Palácio da Zarzuela e até do governo de Espanha sobre a sua formação académica e o seu destino. Quem revela tudo isto é a plataforma digital 'Monarquia Confidencial'.
Até Leonor atingir os 18 anos, a sua educação era responsabilidade de Letizia. Mas desde então, a rainha foi obrigada a sair de cena e o futuro da princesa passou a ser decidido pela Casa Real e, como já referido, pelo governo. Foram estas duas entidades que tomaram três decisões importantes em relação ao futuro daquela que um dia será rainha do país.
A primeira decisão foi enviar a primogénita de Felipe VI e de Letizia para o estrangeiro para a manter longe da curiosidade da imprensa. Foi escolhido o UWC Atlantic College, no País de Gales, onde Leonor completou dois anos de bacharelato. Seguiu-se depois a formação militar da princesa, a segunda decisão. Apesar da resistência de Letizia, a jovem foi obrigada a ingressar na Academia Militar de Saragoça, instituição que está prestes a deixar para continuar a sua formação num outro ramo das forças armadas. Ainda tem à sua espera mais dois anos nas academias de Pontevedra e Murcia.
Sabe-se agora que Leonor já se opôs à terceira decisão: ir para a universidade em 2026 para se formar em Direito. Esta resolução foi tomada sem contar com a opinião da princesa. Ninguém lhe perguntou o que queria fazer. Avança agora 'Monarquia Confidencial' que Leonor não quer fazer o curso de Direito. Essa não é a sua vocação. Prefere licenciar-se numa engenharia.
Esta atitude da filha de Felipe VI é um importante marco, pois mostra que a princesa também tem vontade própria e não tem medo de contrariar a vontade do pai, da Casa Real e do Governo. Ela está decidida a chamar a si as rédeas do seu futuro, não permitindo que alguém lhe tire um direito que é só seu.
