
Sofia de Espanha é a mais real de toda a realeza europeia. Filha de rei [Paulo I da Grécia], irmã de rei [Constantino II da Grécia], mulher de rei [Juan Carlos I] e mãe de rei [Felipe VI], a rainha emérita de Espanha é, contudo, uma mulher cujo maior sonho é conseguir promover a união familiar.
Há décadas que vive um casamento de fachada, mas ainda assim Sofia aguarda o dia em que vai conseguir reunir filhos, netos e até o rei emérito, aquele que no papel ainda é seu marido. Ano após ano tenta juntar todos no palácio de Marivent, em Palma de Maiorca, pois acredita que será mais fácil consegui-lo em tempo de férias. Só que todos os seus intentos têm fracassado.
Perante o insucesso das suas inúmeras tentativas em alcançar a reconciliação familiar, a rainha emérita vai ficando cada vez mais triste e fragilizada. A desilusão estará até a deixá-la à beira de uma depressão. As infantas Elena e Cristina têm-se mostrado seriamente preocupadas com a saúde cada vez mais débil da mãe.
Unidas, as duas infantas estão a culpar o irmão por não fazer nada para aliviar o sofrimento materno, pois esta reunião familiar só não acontece pelos entraves da rainha Letizia. É ela que se opõe a juntar-se aos Borbón, além de também não querer que as filhas, a princesa Leonor e a infanta Sofia, convivam mais de perto com a família paterna. Elena e Cristina consideram que o facto de Felipe VI não ter coragem de enfrentar a mulher acaba por prejudicar a mãe.