O envolvimento do príncipe André no escandaloso e polémico caso Epstein continua a criar grande desconforto para o filho da rainha Isabel II. É verdade que não se chegou a sentar no banco dos réus, graças ao acordo que conseguiu fazer com Virginia Giuffre, que o acusou de agressão sexual, mas as consequências nefastas não param.
O filho preferido da monarca inglesa, para além do caso Epstein, viu o seu nome envolvido numa outra polémica: um caso de evasão fiscal. Tantos escândalos acabaram por fazer com que o condado de York decidisse, na sequência de uma votação do seu conselho, retirar a "cidadania" a André.
Esta nova humilhação foi avançada por Lizzie Robinson, jornalista da ITV News, especializada em assuntos da família real, num tweet, esta quarta-feira, 27 de abril. Este direito honorário foi concedido ao ao terceiro filho de Isabel II em 1987.
Trata-se de uma distinção concedida a pessoas ilustres por "serviços excepcionais prestados". Recorde-se que o príncipe já ficou sem os títulos militares e foi ainda obrigado a retirar-se da vida pública. Mesmo assim, a rainha não tem deixado cair o filho. Os dois passarão muito tempo juntos e a sua relação é cada vez mais cúmplice. Apesar desta aproximação e do carinho materno, André não deixa de se sentir deveras humilhado.
