
Sofia, a Rainha de Espanha, "é a mulher mais sozinha do reino, essa é a frase que melhor a define", garante ao site FLASH! a cronista e escritora Pilar Eyre, justificando assim o título que escolheu para o seu livro, ‘La Soledad de la Reina’, da editora Esfera dos Livros, e que está publicado em Portugal. Nesta obra, viajamos por mais de meio milhar de páginas que revelam anos e anos de uma enorme infelicidade e amargura, que a rainha espanhola, nascida princesa grega, conheceu através do seu casamento com o Rei Juan Carlos. A rainha "é uma mulher desgraçada", vinca a autora. "Sofia não tem amigas, ela mesma o diz de forma natural. Não tem ninguém em quem confiar, apenas a sua irmã Irene e a sua prima Tatiana. Nunca contou as suas mágoas a ninguém", revela a escritora e cronista.
REI E SOFIA NÃO SE FALAMOs anos de traições e humilhações a que foi sujeita, deixaram naturais e profundas marcas em Sofia. Tanto que, hoje em dia, Juan Carlos e Sofia não dialogam, "simplesmente não se falam. Por isso, não têm atritos", conta a cronista. Apesar desta relação de enorme frieza, actualmente também estendida à restante família, Príncipe Felipe, Letizia e infantas Elena e Cristina, os reis "nunca ponderaram o divórcio", afirma a escritora contrariando as recentes notícias que davam conta deste possível cenário.
"Eles sempre lutaram pelo trono de Espanha e sabem quais são as suas responsabilidades e sacrifícios. Por isso, não se divorciam." A cronista recorda que, "desde o primeiro deslize do marido", Sofia se limitou a agir como uma rainha. Actualmente, o seu "único objectivo é que o seu marido seja rei". É crença geral que Juan Carlos, então Príncipe de Espanha, não casou apaixonado pela Princesa Sofia da Grécia, mas antes por conveniência, como de resto era muito comum fazer-se antigamente.
Para Sofia, os primeiros anos foram duros. Ficou longe da família e nem sequer falava o idioma do marido. Porém, dizia-se feliz no casamento. Teve conhecimento, pela primeira vez, das infidelidades de Juan Carlos após a morte de Franco, estava casada há 13 anos. "Quando isto aconteceu começaram a dormir em quartos separados e não voltaram a funcionar como casal nunca mais", revela Pilar Eyre. Logo de seguida, a rainha viajou para a Índia coma mãe e os três filhos, Elena, Felipe e Cristina, "com a intenção de separar-se".
Porém, logo regressou e "aceitou o seu destino, apesar de, desde então, ter decidido viver vidas separadas", conforme conta o livro. Pilar Eyre revela o nome de meia dúzia de supostas amantes do rei, mas a Casa Real não se quis pronunciar, alegando "desconhecer o conteúdo da obra",.