Numa altura em que o Príncipe André vive os dias mais complicados da sua vida, depois de ter perdido o título de sua alteza real, devido ao processo colocado por Virginia Giuffre, que o acusa de violação, assédio sexual e de participar numa rede de tráfico de mulheres, o filho da rainha Isabel II voltou a ser visto com a ex-mulher, Sarah Ferguson.
Os dois foram vistos na passada sexta feira, no mesmo carro, poucas horas depois deste ter perdido o título real e pouco depois saber que, caso seja condenado, poderá ter de pagar perto de 14 milhões de euros a Virgina... fora as custas jurídicas que já chegam aos 2 milhões de euros.
Embora muitos acreditem que o príncipe possa eventualmente chegar a um acordo, o gesto da Rainha, retirando-lhe o título e basicamente todo o suporte da "máquina" que é a coroa britânica, deixou a situação de André bastante mais frágil, uma vez que este, durante a semana que passou perdeu grande parte dos apoios que tinha, e deixou de ter qualquer avença por parte da casa real.
Estas resoluções que nunca foram do agrado da rainha, foram acima de tudo defendidas pelos príncipes William e pelo pai, Carlos, que desde o início ficaram horrorizados quando souberam do esquema em que André se tinha envolvido, que culminou numa entrevista desastrosa a tentar defender-se em 2019.
Apesar deste drama em que vive, segundo o especialista Phil Dampier, se conseguir ultrapassar este caso André "poderá querer reconstruir a sua vida", disse ao jornal 'The Sun'.
Um dos passos que tem sido aplaudido tem sido a aproximação a Fergie que muitos dizem pode passar por ser o seu primeiro passo na redenção. "Eu não acredito que voltem a casar, mas ela tem sido muito leal nesta fase. Não de uma forma romântica mas como um ombro para que o príncipe possa chorar", diz o mesmo especialista ao jornal britânico.
Agora ao principe André, resta-lhe enquanto os advogados decidem as medidas a tomar "a continuar a fazer o seus trabalhos de caridade- embora muitas associações se tenham afastado dele- jogar golfe, andar a cavalo e aproveitar a vida como avô", defende Phil Dampier no mesmo jornal.
