
‘Controlling Britney Spears’ é o título de um novo documentário da autoria do ‘New York Times’, lançado na passada sexta-feira, e nele surgiram mais revelações chocantes sobre o controlo da vida da cantora por parte do pai, Jamie Spears, finalmente em processo de abdicar da tutela que manteve durante mais de uma década.
Um dos testemunhos presentes no documentário é o de Alex Vlasov, ex-funcionário da Black Box, a empresa de segurança que fora escolhida no âmbito da tutela sobre a artista. Este admitiu que todas as comunicações de Britney, desde mensagens, chamadas e conversas, até no seu próprio quarto, foram monitorizadas por esta empresa, através de dispositivos de escuta e de um mecanismo que replicava os movimentos do telemóvel da cantora num iPad, incluindo conversas com o advogado, sendo que todas estas informações seriam redirecionadas para o pai, Jamie Spears, e ao seu agente Robin Greenhill.
Apesar da afirmação de Vlasov sobre este controlo constante de Britney, o presidente da empresa garantiu, no documentário através do seu advogado, que "a conduta da Black Box esteve sempre dentro dos limites profissionais, éticos e legais". JJá um representante legal de Jaime Spears alega que "todas as ações estavam inseridas nos parâmetros de autoridade atribuídos pelo tribunal, com o conhecimento e anuência de Britney."
Por outro lado, Mathew Rosengart, advogado de Britney Spears, assumiu uma postura contrária: "Qualquer interceção não autorizada das comunicações de Britney, especialmente aquelas entre advogado e cliente, representariam uma violação vergonhosa dos direitos de privacidade e um exemplo da privação das suas liberdades civis. Colocar um mecanismo de escuta no quarto de Britney seria particularmente imperdoável e corroboraria muito do seu testemunho. Estas ações devem ser agressiva e integralmente investigadas."
O próximo confronto em tribunal entre Britney e Jamie Spears está agendado para a próxima quarta-feira, dia 29 de setembro.