
Mariah Carey não está com vida fácil depois do lançamento da sua autobiografia ‘The Meaning of Mariah Carey’. Isto porque a sua versão dos acontecimentos relativamente à vida familiar não encontra concórdia na opinião dos seus dois irmãos.
Primeiramente, foi a irmã mais velha, Alison, a denominar as passagens sobre ela de "alegações cruéis e revoltantes", acrescentando que a cantora "não mostrou quaisquer provas que apoiem estas acusações", tendo colocado um processo a Mariah onde se podia ler que o material do livro teve o intuito de "humilhar e embaraçar" Alison, declarando ainda que Mariah "usou o seu estatuto como figura pública para atacar a sua irmã empobrecida, gerando títulos sensacionais a descrever as suas alegações sinistras para promover o seu livro."
Agora foi Morgan Carey, o seu irmão, que procedeu a uma queixa legal contra Mariah, sendo que a ação judicial especifica que o livro lhe "causou difamação e infligiu intencionalmente aflição emocional", adindo que havia sofrido "danos sérios à sua reputação e à sua vida pessoal e profissional." É sabido ainda que Morgan não pediu qualquer indemnização financeira, com o recurso à Justiça a ser apenas justificado para esclarecer que as passagens sobre ele não encontram correspondência com a verdade, procurando desfazer as consequências nefastas que sofreu devido à obra.
De acordo com a 'USA Today', um dos exemplos citados por Morgan refere-se a uma luta entre ele e o pai, Alfred Roy, em que vários agentes policiais foram necessários para os separar, algo que, segundo Morgan Carey nunca aconteceu, algo que se assemelha ao que já havia sucedido em relação a Alison, que, segundo a autobiografia de Mariah, havia arremessado água a escaldar contra a cantora, algo já negado pela sua irmã.
‘The Meaning of Mariah Carey’, da autoria de Michaela Angela Davis, foi lançado em setembro de 2020, e foi publicado originalmente nos Estados Unidos pela Andy Cohen Books, editora também visada no processo.