
A antecâmara das cerimónias de prémios como os Grammys é tradicionalmente abastada em polémica e este ano não é exceção. Justin Bieber e The Weeknd são os últimos artistas a boicotar o evento que irá ter lugar no próximo domingo, em Los Angeles.
Os artistas canadianos tomaram esta decisão depois de se sentirem injustiçados com o processo de seleção, mas por motivos ligeiramente distintos. Se Bieber, nomeado para quatro Grammys, não gostou de ver o seu nome fora da lista de atuações na cerimónia, The Weeknd ficou insatisfeito pelo seu álbum, 'After Hours', ter sido ignorado na lista de nomeações e, em comunicado, afirmou que daqui em diante a sua editora não enviará a sua música para os Grammys.
Ambos os músicos já tinham protestado sobre os Grammys em novembro passado, tendo mesmo sido Abel Tesfaye, nome verdadeiro do cantor de 'Blinding Lights', quem se mostrou mais contundente nas críticas ao prémio da Academia de Gravação, tendo inclusive publicado um tweet que declarava que "os Grammys continuam corruptos", acrescentando que a ele, ao público e à indústria é devida "transparência."
The Grammys remain corrupt. You owe me, my fans and the industry transparency...
— The Weeknd (@theweeknd) November 25, 2020
Já Bieber, em novembro do ano passado, utilizou o seu Instagram para demonstrar estranheza pelo seu álbum ‘Changes’ aparecer na categoria pop, quando segundo o cantor de 27 anos, "era e é um álbum de R&B, e não ser considerado como tal é muito estranho para mim", adindo ainda que o seu sonho era o de construir um projeto que "personificasse esse som."
O anúncio das duas superestrelas surgem poucos dias depois de Zayn Malik, o ex-One Direction, ter insultado a cerimónia dos Grammys: "Que se f**** os Grammys e todos a eles associados, a não ser dês apertos de mão ou mandes prendas, não há nomeações", depois de também ele ter sido desconsiderado.