
As divergências entre o rei Carlos III e o filho mais novo, o príncipe Harry, parecem mais profundas do que nunca e nem o pretexto da cerimónia de coroação serve para reaproximar pai e filho.
O monarca de 74 anos recusou encontrar-se com o filho no mês passado, quando Harry regressou a Londres para dar início a um processo contra a Associated Newspappers, dona do Daily Mail, por suposta espionagem.
"Aparentemente, [Harry] tentou ver o rei, mas Carlos disse que estava demasiado ocupado", afirmou o especialista em casas reais Alexander Larman ao 'Us Weekly'.
Harry passou alguns dias no Reino Unido enquanto decorriam as audiências preliminares daquele caso. Curiosamente, o duque de Sussex ficou hospedado na sua antiga casa em Windsor, a Frogmore Cottage, apesar de ter sido despejado pelo pai em janeiro.
Enquanto o filho mais novo estava no Reino Unido, Carlos e a rainha Camilla viajaram para a Alemanha na primeira viagem oficial desde a morte da rainha Isabel II.
A expectativa agora é que Harry regresse a Londres com a mulher, Meghan Markle, e os filhos, para a coroação, a 6 de maio. Mas os Sussex ainda não responderam ao convite. Recorde-se que o filho mais velho do casal, Archie, faz 4 anos no mesmo dia da cerimónia, contudo, Carlos III e Camilla não incluíram Archie e a irmã, Lilibet, de 2 anos, no convite para a coroação.Harry não vê a família real desde as cerimónias fúnebres da rainha Isabel II, em setembro. Também não há indicação de que a Carlos III conheça pessoalmente a neta mais nova, Lilibet.
As zangas da família real ganharam novos contornos entre dezembro e janeiro, quando, os Sussex lançaram o documentário da Netflix 'Harry & Meghan' e semanas depois o filho de Carlos e Diana publicou o a biografia 'Spare' ('Na Sombra').