O rei Carlos III e a mulher, a rainha Camilla, não são bem-vindos a França. Os protestos eram tantos que não restou mais nada do que cancelar a viagem oficial que estava prevista já para o próximo domingo, 26 de março. A revolta popular que está a colocar o país governado por Emmanuel Macron em estado de sítio, piorou com a notícia da viagem real.
A oposição à visita dos reis ingleses começou a fazer-se sentir dentro do Palácio do Eliseu com os funcionários a dizerem-se indisponíveis para acatar as ordens do presidente Macron. Uma dessa ordens era estender a passadeira vermelha para a passagem de Carlos e Camilla. Nenhum funcionário o fez.
A jornalista e especialista em protocolo Patrycia Centeno diz no Twitter que os funcionários terão dito ao presidente francês que fosse ele a estender a passadeira. Mas brincadeiras (ou não) à parte, a verdade é que perante a situação nas ruas de Paris, foi impossível às autoridades francesas garantir a segurança dos reis e o jantar de gala nunca se poderia realizar em Versailles, dado o clima de tensão que por se lá se vive.
En duda la alfombra roja en el Elíseo para recibir a Carlos III este domingo porque los trabajadores en huelga por la reforma pensiones le han dicho a Macron que la despliegue él #escenografia #ViveLaFrance #macronapoleon pic.twitter.com/6uZgPbSpCz
— Patrycia Centeno (@PoliticayModa) March 23, 2023
