O isolamento social por causa da novo coronavírus poderá ter adiantado os planos da rainha Isabel II de retirar-se de vez da vida pública, informa o 'The Sunday Times'.
A monarca deverá permanecer no castelo de Windsor "indefinidamente" com o marido, o príncipe Philip.
A agenda de compromissos de Isabel II está suspensa até ao outono. Até mesmo uma viagem a África do sul, marcada para outubro, ainda não tem confirmação.
Sabe-se que o Palácio de Buckingham estará fechado durante o verão para evitar a propagação do vírus. É a primeira vez em 27 anos que o palácio encerra as portas.
Isabel II tem estado em contato com os britânicos através de discursos gravados em vídeos, afirmando sempre que o "coronavírus não vai vencer".
Antes de toda a crise da pandemia, a imprensa britânica já falava que Isabel II estava a preparar a sua saída para 2021, entregando o trono a Carlos como príncipe regente. A decisão teria sido tomada depois do escândalo sexual envolvendo o príncipe André, que deu uma entrevista à BBC considerada "desastrosa", e em que Carlos esteve à frente de todas as decisões para o isolamento do irmão.
Meses depois, quando Meghan Markle e o príncipe Harry decidiram abandonar as suas funções como membros séniores da família real, as decisões o 'Megxit' também foram da responsabilidade de Carlos, com apoio do príncipe William.
