A rainha Camilla só recebeu a aprovação da rainha Isabel II depois de um acordo secreto. É o que defende o escritor Christopher Andersen, autor de 'The King: The Life of Charles III'.
Sete meses antes de morrer, a rainha Isabel II emitiu um comunicado em que afirmava que era seu desejo que a nora recebesse o título de rainha consorte quando Carlos subisse ao trono. Mas até esta declaração pública, muitas polémicas terão ocorrido nos corredores do palácio de Buckingham.
Isabel II "sempre detestou Camilla", disse o biógrafo de Carlos III, citado pelo 'Mirror'. A rainha só deu a sua bênção depois de garantir um "acordo muito subtil e tácito nos bastidores" sobre o príncipe André.
"A rainha detestava Camilla particularmente porque ela estava a atrapalhar o trabalho. Por causa de Camilla, a monarquia foi levada à beira da destruição", disse Christopher Andersen. Isabel II olhava então para a nota com cautela, simpatizando apenas nos últimos dias, defendeu.
O escritor revelou também que Carlos levou oito anos para "finalmente convencer toda gente a aceitar Camilla como a sua mulher". Foi quando Buckingham coordenou a 'Operação PB' (Parker Bowles), para reabilitar a imagem da mulher do ex-príncipe de Gales.
