
No passado domingo, a Espanha venceu a Inglaterra na final do Mundial feminino, em Sydney, por 1-0, sagrando-se campeã do mundo pela primeira vez. Entre os apoiantes da seleção ibérica no jogo decisivo da competição, estiveram a rainha Letizia e a infanta Sofia, que posteriormente desceram ao relvado para a entrega do troféu, tendo cumprimentado todas as jogadoras de ambas as seleções, enquanto do lado inglês saltou à vista a ausência de qualquer dos membros da família real.
O príncipe William, que ocupa o cargo de presidente da Football Association, a federação inglesa de futebol, não viajou até à Austrália, apesar de ter lançado um vídeo de apoio às ‘Lionesses’ ("leoas", em português) através da rede social X, o antigo Twitter, no dia anterior à final, no qual surgiu ao lado da princesa Charlotte.
"’Lionesses’, queremos enviar um enorme desejo de boa sorte para amanhã. Pedimos desculpa por não poder estar aí em pessoa, mas estamos muito orgulhosos de tudo o que conquistaram e dos milhões que inspiraram aqui e pelo mundo fora", referiu o príncipe de Gales.
De acordo com o ‘Mirror’, existe um protocolo real que pode estar por trás desta estranha omissão do príncipe William, ele que esteve nas bancadas quando a Inglaterra disputou a final do Europeu em futebol masculino, em 2021, na qual a equipa dos ‘Três Leões’ também saiu derrotada, frente à Itália, e quando a seleção feminina venceu a Alemanha na final do Europeu feminino, em 2022: ambos os encontros foram disputados em solo inglês.
A explicação prende-se com o facto de o rei Carlos III ainda não se ter deslocado à Austrália depois da ascensão ao trono, fazendo com que o príncipe William possa não ter a autorização para visitar constitucionalmente o país. Não obstante, o marido de Kate Middleton foi alvo de muitas críticas nas redes sociais e por parte de comentadores, como a antiga guarda-redes Pauline Cope, que disse que o evento deveria estar na agenda desde o dia em que Inglaterra, a atual campeã europeia, se qualificou para o torneio.
Neste mesmo Mundial, a seleção portuguesa contou com o apoio de António Costa, no jogo inaugural que opôs as ‘Navegadoras’ à congénere dos Países Baixos, que teve lugar em Dunedin, na Nova Zelândia.