À primeira vista pareciam estar em posições opostas, pela diferença geracional e pela as suas origens: uma tinha sangue azul e a outra é plebeia. Mas Kate Middleton e a rainha Isabel II, na realidade, tinham muitos pontos em comum. Nas veias de Kate Middleton não corre sangue azul. Pelo contrário, a jovem nasceu no seio de uma família de classe média que fez fortuna com uma empresa de organização de festas infantis. E foi essa riqueza adquirida que permitiu aos pais da jovem, Carole e Michael Middleton, proporcionar aos três filhos uma educação esmerada, colocando-os em colégios de prestígio.
Diz-se que a atual duquesa de Cambridge escolheu a Universidade de St. Andrews, na Escócia, na esperança de se cruzar com o príncipe William. Kate não era, de todo,a namorada que Isabel II desejava para o neto. Contudo, deu-lhe uma oportunidade para provar que estava à altura de tão difícil responsabilidade que a esperava caso viesse mesmo a casar com o herdeiro do trono de Inglaterra.
Antes de dar a sua benção ao casamento, a rainha Isabel II teve muitas reuniões a solo com Kate. Fez-lhe muitos avisos e exigências. Além disso, fez-lhe ver que a vida real era cheia de deveres e responsabilidades, e que seu papel não era simplesmente de adorno e desfrutar de seu estatuto ao lado de William, mas, sim, servir à Coroa. Foi por isso, que exigiu a Kate que encontrasse um trabalho respeitável antes de entrar para a família Windsor.
A rainha queria ter a certeza de que a jovem podia ser independente e profissional. E aconselhou Kate: deveria ser sempre um exemplo para o povo. É esse conselho que a princesa de Gales guarda até aos dias de hoje. Tem um sentido de responsabilidade muito mais apurado que muitos outros membros da família que já nasceram Windsor.
