Se o príncipe Alberto do Mónaco achava que ia ter sossego depois de tudo o que aconteceu Charlene e o seu regresso ao Mónaco depois de muitos meses afastada, estava enganado.
Desta vez, o príncipe denunciou uma misteriosa página web, que apresentou documentos chamados Dossiers du Rocher (os documentos do Rochedo, o nome pela qual o Principado é conhecido).
Ao que tudo indica, estes documentos mostram vários manobras que um grupo de empresários faz para obter valiosas percentagens de ofertas de agências imobiliárias que somam milhões de euros.
Nesse grupo de empresários há quatro nomes que se realçam como Thierry Lacoste, advogado e amigo de infância do Príncipe Alberto, Laurent Anselmi, chefe da staff do monarca, Didier Linotte, presidente do Supremo Tribunal do Mónaco, e Claude Palmero o seu contabilista.
O monarca assegurou, numa entrevista ao jornal francês 'Le Monde', que estes documentos não passam de "um pequeno clube dedicado a manipular e influenciar as instituições do Mónaco para os seus próprios interesses".
Este acrescenta que esta conspiração apenas procura destabilizar o país.
Está em curso uma investigação nas polícias de Paris e do Mónaco para tentar descobrir quem está por trás destes dossiers misteriosos.
