Corria o ano de 2008 quando uma "bomba" caiu na Casa Real dinamarquesa: uma capa de uma revista mostrava o príncipe Joachim com os lábios muito próximos da princesa Mary, a mulher do príncipe herdeiro Frederico, durante um evento.
O momento, que terá sido potenciado pelo estado ébrio do príncipe mais novo, foi presenciado pela princesa Marie, que não reagiu perante a chocante movimentação do marido e se manteve impávida e sorridente.
Especulou-se mesmo que o príncipe Joachim estava apaixonado pela princesa Mary e que isso causou uma fratura na relação dos dois irmãos. Pouco depois, a Coroa dinamarquesa terá colocado em marcha um plano de limpeza de imagem, com vista a dispersar a nuvem negra que havia começado a assolar o estado de coisas na Casa Real.
A realidade é que, em 2019, Joachim mudar-se-ia para França com a sua família e, em 2023, voltaram a fazer as malas rumo aos Estados Unidos, em ambos os casos deslocações acompanhadas por novas funções. Neste tempo, Joachim e Frederico viveram vidas separadas, muito ao exemplo daquilo que tem acontecido com os príncipes William e Harry no Reino Unido.
Este é um escândalo que ainda tem significado nos dias de hoje, tanto que, no dia 14 de janeiro, data marcada para a abdicação da rainha Margarida e consequente ascensão ao trono do príncipe Frederico, o evento terá a presença de Joachim, mas não de Marie nem da sua prole, a quem foram retirados os títulos pela monarca "demissionária". A explicação oficial, refira-se, é que as crianças "estarão na escola" e, por isso, não poderão marcar presença.
