
O documentário da HBO, 'Leaving Neverland', trouxe de volta à ribalta as declarações explosivas de La Toya Jackson, irmã de Michael Jackson.
Foi durante uma conferência de imprensa em Tel Aviv, há 26 anos, em 1993, que La Toya fez acusações gravíssimas em relação ao comportamento de Michael com crianças. "Devo confessar que isto é muito difícil para mim, porque o Michael é meu irmão e amo-o profundamente, mas não posso, nem quero, ser uma colaboradora silenciosa dos seus crimes contra crianças inocentes", disse na conferência.
O 'El País' lembra que as declarações de La Toya aconteceram depois de no início do verão de 1993, Evan Chandler acusar Michael Jackson de abusar sexualmente do seu filho Jordan, de 13 anos. O escândalo obrigou ao cancelamento de uma digressão mas acabou tudo abafado com um acordo de cerca de 20 milhões de euros.
Na conferência de imprensa, em 1993, La Toya foi bastante clara nas acusações ao irmão: "Nunca quis falar antes, mas acho que é muito triste, porque também eu sou uma vítima, sei como é: estas crianças vão viver assustadas para o resto da sua vida, e não quero ver mais nenhum menino inocente afetado desta forma".
A também cantora denunciou ainda que tinha visto muitos cheques, com avultadas somas em dinheiro a serem entregues aos pais dos menores, alegadas vítimas de violação. "Se ficar calada, alimentaria a culpa e humilhação que esses meninos sentem agora", disse ainda a irmã de Michael Jackson.
Recorde-se que também La Toya foi vítima de abusos sexuais por parte do pai.