
Depois de dias de silêncio, Meghan Markle reagiu publicamente à morte de George Floyd, dedicando algumas palavras ao racismo que ainda se vive nos Estados Unidos, país onde nasceu.
Filha de uma afro-americana e a primeira descendente de africanos a fazer parte da família real britânica, a mulher de Harry gravou um vídeo dedicado aos finalista da escola onde estudou, Heart High School, em Rochester, Washington, onde recordou as manifestações contra o racismo em que participou em 1992. "Lembro-me do recolher obrigatório e lembro-me de correr para casa e ver cinza a cair do céu, cheirar o fumo, ver o fumo a sair dos edifícios. Lembro-me de ver homens numa carrinha com armas", contou.
A duquesa de Sussex garante que são momentos que jamais esquecerá. "Essas memórias não desaparecem. Não consigo imaginar que pessoas de 17 ou 18 anos, que é a idade que vocês têm agora, que tenham de ter uma versão diferente do mesmo tipo de experiência. Era o tipo de coisa que deviam conhecer enquanto lição de história e não enquanto realidade. Por isso, peço desculpa por, de certa forma, não termos conseguido trazer o mundo para o lugar onde vocês mereciam que ele estivesse."
Num discurso emocionante, Meghan Markle elogiou as manifestações pacíficas que têm sido feitas e a união das pessoas neste momento de dor. "A única coisa errada a dizer é não dizer nada. A vida de George Floyd importava", terminou.