
Luana Piovani, que deixou o Brasil para se radicar com os filhos em Portugal, é conhecida por não deixar nada por dizer. Doa a quem doer e sem nunca utilizar "panhinhos quentes". Desta vez não foi diferente. A atriz brasileira falou sobre violência doméstica e não se acanhou em criticar a sociedade.
"A maior dor que eu passei não foi ter sido agredida, foi o que a sociedade fez comigo depois. Estava numa altura que não era um movimento comum [o do fim da violência contra a mulher]", começou por dizer Luana Piovani no programa 'Sem Censura', da TV Brasil.
A atriz que disse que "o mundo é uma máquina de moer a mulher" acrescentou ainda: "As pessoas adoram dar-nos personagens e quandonão aceitamos essas personagens, elas ficam com raiva de nós. Eu nunca aceitei essa roupinha que a sociedade brasileira me quis vestir", garantiu Luana que é uma acérrima defensora das mulheres.
Completou: "Quando denunciei a violência, as pessoas espezinharam-me, a sociedade espezinhou-me. Eu não falo só sobre as pessoas da rua, a empresa para a qual eu trabalhava tratou-me mal. Eu não tive suporte de absolutamente ninguém que não fossem os meus pais, os meus cinco amigos que souberam e o meu terapeuta" assumiu a atriz.