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Nacional

A homenagem dura e crua de Luís Osório a Rogério Samora: "Um ator que nunca foi verdadeiramente amado pelo povo"

Jornalista recordou uma relação com mais de 20 anos e deixou elogios ao homem e ao ator, sem esquecer os defeitos nem os esquecimentos.
28 de dezembro de 2021 às 17:22
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Velório Rogério Samora
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Rogério Samora partiu no dia 15 de dezembro após ter sofrido duas paragens cardiorrespiratória em julho, durante as gravações na novela 'Amor Amor', da SIC. Durante cinco meses, o ator permaneceu internado, inconsciente. A sua morte deixou a cultura e o País mais pobres. 

Nas suas crónicas habituais no facebook, Luís Osório dedicou o ‘Postal do Dia’ ao malogrado ator. Recordou uma relação com mais de 20 anos e deixou elogios ao homem e ao ator, sem esquecer os defeitos nem os esquecimentos.

"Rogério foi o ator mais poderoso da sua geração. Tinha – como a generalidade dos melhores – uma espécie de nuvem no que era. Custava-lhe ter uma vida ‘real’ (como me confessou num jantar no Pap’a Açorda), custava-lhe separar o que era verdadeiro do que era ficção, não lhe interessava", avaliou.

"Ou, para ser mais exato, acreditava convictamente que a verdade, qualquer que fosse, mesmo a sua, só poderia ser encontrada nos romances, nas peças de teatro ou nos filmes", recordou o jornalista.

Luís Osório não esqueceu os desejos, nem os silêncios e os esquecimentos: "Quando ficou doente e internado – em plenos Globos de Ouro – o seu nome não foi pronunciado. A SIC teve a humildade de corrigir (e bem) à posteriori. (…) Quando morreu foi tudo muito discreto. O país despediu-se de um ator que nunca foi verdadeiramente amado pelo povo."

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Revelada a última cena gravada por Rogério Samora antes de ter ataque cardíaco

"Os seus amigos disseram presente, mas mesmo assim alguns deixaram cair um ‘mas’. Felizmente os que o amavam, e não eram tão poucos quanto isso, souberam oferecer-lhe um último palco. Um quase esquecimento que não vem de agora", apontou.

"Num tempo como este, um tempo em que apenas parecem contar as emoções, parece que não temos nada a que nos agarrar quando nele pensamos. Não era empático. Não nos comovia com histórias suas. Não nos emocionava com a sua vida. Por isso, preferimos emocionar-nos quando morre alguém que, sendo menor, nos saiba abraçar e oferecer-nos um pouco da sua vida."

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