
O pesadelo de Cristiano Ronaldo com a acusação de violação sexual de Kathryn Mayorga está longe de acabar. O internacional português tem contra si declarações sobre um lado mais "violento" documentado num livro, que o advogados de acusação poderão usar em tribunal.
Em causa está a biografia da ex-Miss Bumbum Andressa Urach, 'Morri para Viver', lançada em 2015, em que relata o desejo de vingança de CR7 depois que a modelo falou aos tablóides britânicos sobre alegado 'affair' com o jogador.
Tudo se terá passado em 2013, segundo Andressa, numa altura em que Ronaldo namorava com Irina Shayk. O jogador contactou a modelo por um chat – mensagens que Andressa divulgou à imprensa para provar a sua história – e convidou-a para ir a Madrid.
Depois do alegado encontro sexual, "agressivo", segundo Andressa, Ronaldo terá mantido-a "trancada" no quarto do hotel durante "3 horas e meia". "Angustiada, liguei para o meu agente dizendo que estava sendo mantida como presa", lê-se no livro. Andressa acabou por ser "libertada", mas sob vigilância para não ser fotografada no local. Com raiva, conta, contactou um jornalista do 'Sun' e falou pela primeira vez sobre o 'affair'.
Foi quando terá ouvido a resposta de Ronaldo, furioso. "Você vai gastar todo o dinheiro que ganhou do tablóide com remédios", terá dito o jogador por alegadas mensagens, segundo a modelo de 31 anos de idade."Eu juro por Deus. Justiça será feita, sua puta. Eu vou mandar gente atrás de você. Você não me conhece. Vai ver o que vou fazer", terão continuado as supostas ameaças do craque da Juventus.
As ameaças não tiveram consequências, relata Andressa. Publicamente, Ronaldo negou logo ter traído Irina Shayk e ameaçou processar o jornal. O jogador não voltou a falar sobre o assunto nem avançou com o processo.