
Na contagem decrescente para as Eleições Presidenciais que terão lugar em final de janeiro de 2021, a RTP começou a entrevistar todos os candidatos à Presidência da República. Este ciclo arrancou na passada segunda-feira com João Adelino Faria a entrevistar João Ferreira, candidato apoiado pelo PCP.
Este ciclo arrancou na passada segunda-feira com João Adelino Faria a entrevistar João Ferreira, candidato apoiado pelo PCP.
Ontem, terça-feira, 15 de dezembro, o jornalista teve à sua frente André Ventura do Chega, uma emissão em direto e em simultâneo na RTP1 e na RTP3. Mas, tal como já aconteceu com Miguel Sousa Tavares, também João Adelino Faria está a ser completamente trucidado nas redes sociais pela sua postura durante a entrevista.
Mas, tal como já aconteceu com Miguel Sousa Tavares, também João Adelino Faria está a ser completamente trucidado nas redes sociais pela sua postura durante a entrevista.
"Adelino Faria não está a ser nada bom jornalista, como todos mostra o ódio ao Chega, deixem falar o homem, isto não são entrevistas esclarecedoras e sim acusações" ou "Pessoalmente detesto Ventura e as suas ideias mas este jornalista não é um jornalista! As entrevistas para com quem adora, não liga nenhuma ou odeia, são totalmente diferente. Ego neutro ali não há. Há muitos anos que não devia sequer estar numa televisão pública mas ultimamente é um radical absoluto. Gravem e revejam a entrevista. Pode muito bem ser que o sindicato dos jornalistas tenha que explicar se isto é jornalismo. Fala muito mais que o entrevistado e cada frase é uma propagação pessoal de ódio. Quase que até dá pena ver a postura exemplar do Ventura, que nada tem de exemplar".
Mas há muito mais: "Tristemente, RTP, o que fica desta entrevista é um jornalista pouco profissional, absolutamente parcial, péssimo moderador, prepotente, entre outros adjectivos que não se coadunam com o tipo de entrevista que cada candidato merece. Partidos à parte, gostava que fosse possível ouvir o que cada candidato tem a dizer", "E pagamos nós o ordenado a "não profissionais" como este... ser jornalista exige imparcialidade, algo que este sujeito nem deve saber o que é" ou "Não sou do partido do entrevistado mas foi muito mal conduzida e favoreceu a sua política com constantes interrupções e mas interpelações". As críticas ferozes desdobram-se em várias redes sociais e também no site na própria estação pública.
As críticas ferozes desdobram-se em várias redes sociais e também no site na própria estação pública.