
Manuel Delgado era um discreto secretário de Estado da Saúde até ter rebentado o escândalo das Raríssimas, cuja presidente alegadamente usou em benefício próprio verbas da instituição que foi criada para ajudar doentes com doenças raras. Delgado começou por desvalorizar o que foi revelado pela TVI, garantindo que era apenas um "consultor" que ganhava 3 mil euros brutos por mês. Mas dias depois demitiu-se após a jornalista da TVI lhe ter perguntado os motivos de ter viajado para o Brasil com Paula Brito e Costa, com quem surge em fotos que sugerem que ambos têm uma relação mais íntima do que o admitido.
"O doutor Manuel Delgado, cujo trabalho como secretário de Estado da Saúde queria enaltecer, entendeu que tinha uma questão pessoal que não permitia que continuasse com as condições necessárias para o exercício do seu cargo como secretário de Estado da Saúde", afirmou esta quarta-feira o ministro Augusto Santos Silva.
Paula Brito e Costa é casada e foi mãe de dois filhos. O mais velho, Marco, já faleceu, devido a doença rara. O marido e o filho trabalham também na Raríssimas.
Manuel Delgado também é casado, em segundas núpcias, com Cristina Castro, cujo o enlace, civil, aconteceu no dia 14 de agosto de 1996 – embora com separação de pessoas e bens desde 22 de dezembro, de 2016, segundo certidão de nascimento a que a FLASH! teve acesso. Praticamente 20 anos depois do casamento, já Manuel Delgado exercia funções no governo como secretário de Estado da Saúde – tomou posse a 26 de novembro de 2015 – o casal decidiu proceder a uma alteração significativa na relação: foram à conservatória e mudaram o regime de bens, passando a vigorar a separação de bens e pessoas. Uma alteração que foi feita na conservatória do Barreiro.
Praticamente 20 anos depois do casamento, já Manuel Delgado exercia funções no governo como secretário de Estado da Saúde – tomou posse a 26 de novembro de 2015 – o casal decidiu proceder a uma alteração significativa na relação: foram à conservatória e mudaram o regime de bens, passando a vigorar a separação de bens e pessoas. Uma alteração que foi feita na conservatória do Barreiro.
Nessa altura, Delgado já tinha deixado de ser consultor na Raríssimas, onde auferia 3 mil euros por mês. Entre 2013 e 2014 recebeu 63 mil euros. Na página do Parlamento, onde estava antes de ir para o Governo, Manuel Delgado diz que deixou de ser consultor da Raríssimas em dezembro de 2014.
Depois, em janeiro de 2015, criou uma empresa unipessoal, com sede em Cascais: A GEOS, para consultoria, informação e formação em organização na área da gestão em serviços de saúde, cujo capital social é de 250 euros. Dias antes de ir para o Governo, houve uma alteração nesta empresa. Delgado deixa de exercer funções de gerente, cargo que passa a ser ocupado, a partir de 22 novembro de 2015 pela mulher, Cristina Castro Delgado.