
Voltando a mostrar a sua veia humanitária com o regresso da sua série documental ‘Príncipes do Nada’, na RTP, Catarina Furtado revela agora uma história da infância, quando tinha apenas 9 anos, que demonstra o quão cedo começou a ser alertada para o preconceito.
"Levei um ou dois jovens especiais, com trissomia 21, à água na praia, dar a maçã da manhã, pôr o creme protetor, esse tipo de atividades normais de uma colónia de férias", começou por dizer, citada peela ‘Nova Gente’, referindo que um dos jovens quis cumprimentar duas pessoas deitadas na toalha, algo a que Catarina anuiu. "Quando ele estende a mão, uma das senhoras diz ‘tire-me isto daqui.’ Fez-me imensa confusão", confessou a apresentadora.
"Fiquei muito irritada, mas não tinha argumentos para lidar com uma adulta. A única coisa que consegui fazer foi cuspir na cara da senhora, fruto da indignação, e desatei a fugir", rematou, explicando que sabia que "não era eficaz" e que a solução era arranjar argumentos para lutar contra o preconceito e a discriminação.